Você está passeando com um cachorro na coleira. O dia está ensolarado e os passarinhos cantam. Tudo vai bem, até que o cachorro começa a querer ir em outra direção e faz força para isso, porque viu um gato, um outro cachorro, uma árvore, ou qualquer coisa que o atraiu. Você segura a coleira. Ele continua fazendo força, tenta arrastá-lo, se enforca, engasga... Algum tempo depois ele desiste, pára de fazer força e volta a andar na mesma direção que você, sem engasgar. Vocês continuam andando. Tudo vai bem, até que o cachorro novamente vê alguma coisa e começa a fazer força para mudar de direção. Você novamente segura a coleira. O cachorro insiste e, mesmo machucando o pescoço, faz força, até que desiste. Após desistir, o cachorro segue andando feliz e sorridente, na direção que você impôs a ele. Até tentar novamente...
Tenho pensado que nós, seres humanos, vivendo, somos como os cachorros passeando de coleira. Estamos sempre caminhando e sendo atraídos por alguma coisa que nos faz sair do caminho. Vamos então correndo em direção a essa coisa, mas, mais dia menos dia, nos enforcamos em nossa própria coleira e acabamos tendo que voltar. Seguimos caminhando, até que novamente somos atraídos, não raramente pela mesma coisa que antes. Novamente insistimos, insistimos, mas sempre acabamos enforcados como antes. E assim seguimos, como os cachorros, insistindo e insistindo em sair do único caminho seguro que temos para seguir. Insistindo e insistindo, e sempre nos enforcando.
Será que existe alguém, alguma coisa, segurando a nossa própria coleira? Determinando por quais caminhos e direções devemos seguir se desejamos ter paz? Será que não poderíamos seguir por esse caminho, mas estamos constantemente nos atraindo por alguma coisa e insistindo em sair dele, acreditando que podermos obter algo de bom com isso? Algo de bom, que sempre se prova ruim.
Difícil é saber quando estamos agindo assim. Mas talvez não seja tão impossível. Por exemplo, podemos olhar para a própria vida e observar como ela tem sido. O que tem acontecido. O que tem se repetido. Se ultimamente você tem ido sorrindo e voltado sofrendo, é provável que você esteja agindo assim. Sabe aquilo de insistir, insistir e nunca dar certo? Então, é isso.
Tenho pensado que nós, seres humanos, vivendo, somos como os cachorros passeando de coleira. Estamos sempre caminhando e sendo atraídos por alguma coisa que nos faz sair do caminho. Vamos então correndo em direção a essa coisa, mas, mais dia menos dia, nos enforcamos em nossa própria coleira e acabamos tendo que voltar. Seguimos caminhando, até que novamente somos atraídos, não raramente pela mesma coisa que antes. Novamente insistimos, insistimos, mas sempre acabamos enforcados como antes. E assim seguimos, como os cachorros, insistindo e insistindo em sair do único caminho seguro que temos para seguir. Insistindo e insistindo, e sempre nos enforcando.
Será que existe alguém, alguma coisa, segurando a nossa própria coleira? Determinando por quais caminhos e direções devemos seguir se desejamos ter paz? Será que não poderíamos seguir por esse caminho, mas estamos constantemente nos atraindo por alguma coisa e insistindo em sair dele, acreditando que podermos obter algo de bom com isso? Algo de bom, que sempre se prova ruim.
Difícil é saber quando estamos agindo assim. Mas talvez não seja tão impossível. Por exemplo, podemos olhar para a própria vida e observar como ela tem sido. O que tem acontecido. O que tem se repetido. Se ultimamente você tem ido sorrindo e voltado sofrendo, é provável que você esteja agindo assim. Sabe aquilo de insistir, insistir e nunca dar certo? Então, é isso.
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