quinta-feira, 29 de maio de 2008

Eugênio

Eugênio finalmente estava em casa. Olhava ao redor. À direita, à esquerda. Atrás, o sofá. À frente, nada via. Deitou-se. Fecharam-se os olhos. Começou a enxergar. Um corredor, cinza. Um estrondo. Forte, agudo. Um impacto. Explodia e penetrava. Como que um soco. Perto do ouvido. Mas não era uma mão. Estava no chão, vermelho. Subitamente e aos poucos, o escuro. Finalmente livre. Abriram-se os olhos. Um soriso tímido. Alívio e esperança. Olhava à frente e agora enxergava. Uma luz no fim do túnel.

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